Consórcio ou reserva financeira? Comparativo prático para quem quer planejar com inteligência

O consórcio e a reserva financeira são alternativas que viabilizam a realização de um sonho, como o da casa própria ou de finalmente comprar um carro. No entanto, sempre geram uma dúvida: qual é a melhor opção?

Essa também é a sua dúvida? Continue a leitura para conferir um comparativo honesto entre guardar dinheiro por conta própria e participar de um consórcio. Nosso objetivo é ajudar você a tomar uma decisão inteligente, alinhada com suas metas e realidade financeira. Vamos começar?

A imagem mostra alguém assinando um consórcio.

Consórcio e reserva financeira: o que são e como funcionam

Entender o que é consórcio e reserva financeira é o primeiro passo para saber escolher entre essas opções. Logo abaixo, apresentamos tudo o que você precisa saber sobre ambos:

Consórcio

O consórcio é uma modalidade de financiamento coletivo em que um grupo de pessoas se reúne para formar uma poupança programada, com o objetivo de adquirir um bem, normalmente de alto valor. 

É uma modalidade que não cobra juros, por isso o valor final pago costuma ser mais baixo do que um financiamento bancário. No entanto, exige disciplina e paciência, já que o tempo de espera de compra do bem pode variar.  

Funciona assim: mensalmente, os integrantes do grupo pagam um valor para formar uma poupança. A administradora do consórcio faz sorteios mensais para conceder a alguém o direito de uso da poupança. Se quiser antecipar a contemplação, pode dar lances nos sorteios ou comprar carta contemplada.

Após a contemplação, a pessoa recebe uma carta de crédito para adquirir o bem à vista. Um detalhe importante: a contemplação não libera o consorciado do pagamento das parcelas restantes.

Reserva financeira

A reserva financeira é o dinheiro que você guarda de forma planejada para atingir um objetivo específico, como a compra de um carro ou a entrada de um imóvel.

É diferente do consórcio, pois você tem total liberdade de como guardar e aplicar esse dinheiro, podendo simplesmente deixá-lo na poupança ou colocá-lo em investimentos.

O grande diferencial é a flexibilidade: você pode ajustar o valor guardado conforme sua capacidade financeira e resgatar o dinheiro a qualquer momento, dependendo da aplicação. No entanto, exige disciplina para não usar os recursos para outros fins e conhecimento sobre investimentos para fazer o dinheiro render. 

 

Consórcio ou reserva financeira: qual usar para realizar seus sonhos?

Decidir entre consórcio e reserva financeira depende do seu perfil, objetivos e disciplina. Ambos têm vantagens distintas e a escolha deve ser feita com base na análise de critérios como os que você confere a seguir: 

1. Disciplina financeira 

O consórcio de imóveis ou de veículos funciona como um compromisso automático. As parcelas são fixas e obrigatórias, ideal para quem tem dificuldade em poupar por conta própria.

A reserva financeira exige autocontrole, pois você precisa separar o dinheiro mensalmente por conta própria. Às vezes, pode cair na tentação de gastar o valor, adiando a realização do seu sonho.

2. Rendimento 

No consórcio, não há juros, mas também não há rendimento expressivo. Após a contemplação e se não utilizar o valor imediatamente, ele é corrigido conforme índices mencionados no contrato. 

A reserva financeira, se bem aplicada (em CDB, Tesouro Direto, LCIs, entre outros), pode render acima da inflação, acelerando a conquista do objetivo.

3. Previsibilidade 

O consórcio de veículos e imóveis tem prazo que depende de sorteios ou lances para acesso à carta de crédito. Pode levar anos, mas é uma alternativa segura para quem não tem pressa.  

Já na reserva financeira, você define o prazo, mas depende da sua capacidade de guardar dinheiro e dos rendimentos obtidos. Portanto, se não conseguir guardar periodicamente, pode ser que demore mais para comprar o bem.  

4. Taxas e custos 

O consórcio tem taxas administrativas, mas não cobra juros, podendo sair mais barato que um financiamento bancário. A reserva financeira pode ter custos baixos, dependendo da aplicação, mas exige conhecimento para evitar investimentos ruins e perda de dinheiro.

5. Segurança 

A modalidade de consórcio é regulada pelo Banco Central, que oferece garantia de receber o bem, desde que todas as parcelas sejam pagas. Na reserva financeira a segurança depende do tipo de investimento.

Se aplicar a reserva em produtos de baixo risco (como Tesouro Selic ou CDBs), a segurança é maior, mas está sujeita a oscilações de mercado.  

Então, qual escolher? O consórcio é ideal para quem quer uma poupança programada e sem juros, tem metas de médio/longo prazo, não precisa do bem imediatamente e prefere um método estruturado, que “obriga” a poupar.

Já a reserva financeira é melhor para quem tem disciplina para investir regularmente, quer flexibilidade para usar o dinheiro em outros fins e busca rentabilidade elevada. ]

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